1- Recepção do casco nas nossas instalações: o casco é avaliado quanto à contaminação existente, de forma a determinar os parâmetros de controlo de produção aplicáveis;
2- Pré-escolha manual: aqui são removidos manualmente todos os contaminantes grosseiros (de grande dimensão) e que possam retirar eficiência aos equipamentos montados a jusante;
3- Selecção granulométrica: o casco tem que ser separado por dimensão, de modo a que as garrafas inteiras ou semi-inteiras sejam reduzidas a uma dimensão aceitável pelo equipamento de processo;
4- Separação magnética ferrosa: é neste passo que são detetados e retirados do fluxo produtivo os contaminantes metálicos ferrosos. São normalmente retirados tampas de boiões, latas ou caricas;
5- Aspiração: neste passo são retirados todos os contaminantes leves, sejam eles tampas de cortiça, rótulos de papel que se tenham desprendido da embalagem ou que não pertençam à embalagem, plásticos, etc.;
6- Separação magnética não-ferrosa: são removidos todos os elementos metálicos não magnéticos como sejam as tampas ou acessórios de estanho, alumínio, etc.;
7- Detecção ótica: neste ponto da cadeia são detetados e removidos os elementos contaminantes não-transparentes, normalmente compostos por pedras, porcelanas ou faianças;
8- Controlo de Qualidade: no final do processo toda a produção é avaliada, sendo reprocessada a que não se encontrar de acordo com as especificações do Cliente;
9- Fornecimento a Cliente: uma vez aprovado e solicitado pelo Cliente, procede-se ao envio.
O fluxograma produtivo de Maltha Portugal é composto por uma sequência de operações que, uma vez aplicadas ao casco de vidro proveniente de recolha seletiva, transformam numa matéria-prima secundária (reciclada) de eleição para a indústria de fusão nos fornos da indústria da fabricação de vidro, para as mais diversas finalidades.
De uma forma sucinta podemos verificar que esta sequência operativa é composta pelos seguintes elementos:
"O ciclo do vidro é a nossa profissão"